Estamos observando e vivenciando as consequências da pandemia, o coronavírus não abalou somente a saúde das pessoas, tem impactado também nos planos de muitos brasileiros de conquistar o sonho da casa própria. Isso se deve ao índice que mede o movimento dos custos de construções habitacionais, o INCC (Índice Nacional de Custos da Construção Civil) apresentar uma alta como não víamos em muitos anos, acumulando mais de 8,5% em 2020. Já em 2019 esse mesmo INCC fechou o ano em 4%.
Para se ter uma noção, comparando com a inflação do ano, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o aumento no preço na construção civil foi 90% superior ao colocado nos outros produtos do mercado.
Motivos dos aumentos
As taxas de financiamento e a taxa Selic nunca estiveram tão baixas, Selic bate recorde como nunca antes visto a 2%, que segundo o COPOM (Comitê de Política Monetária), irá manter para o ano de 2021.
As baixas taxas e as facilidades de compra dos imóveis fizeram as vendas no setor imobiliário crescerem exponencialmente, ou seja, houve muita procura por imóveis. Do outro lado temos a pandemia que no segundo semestre, impactou o fornecimento de materiais de construção. Muitos fornecedores não estavam tendo disponibilidade de entrega de produtos para atender à demanda além dos custos dos materiais terem disparado.
Em função dos decretos governamentais, que exigiam a paralisação das atividades, a maioria das indústrias de materiais tiveram redução na produção somado a queda de produtividade relacionado à contaminação de seus colaboradores. Isso gera atraso no recebimento de materiais e disparada nos preços.
Resumindo, tivemos uma alta na procura por imóveis, pandemia, falta de matéria prima no mercado para abastecer as indústrias e comércios e a grande alta nos preços dos materiais de construção.
Estatísticas e valores
No dia 09/02/2021, o Sinapi (Índice Nacional da Construção Civil), divulgado pelo IBGE, subiu 1,99% em janeiro, maior alta desde 2013. Resultando em 0,05% maior que a taxa de dezembro de 2020, que foi de 1,94%. A taxa é de 12,01% acima dos 10,16%, nos acumulados dos últimos 12 meses.
Os materiais de construção aumentaram 2,96%, que também se deu à variação do câmbio. Produtos que são commodities, como o aço tiveram um reajuste considerável, reflexo da alta do dólar, que em setembro do ano passado chegou a 14,5%. Assim, produtos importados como: elevadores e cobre, também tiveram seus custos elevados devido a alta da moeda estrangeira. No mesmo período o PVC teve reajuste de 73,6% e o cimento um aumento de mais de 32%. As correções variam de 70% para o tijolo a 150% nos fios elétricos, por exemplo. De acordo com algumas construtoras, o bloco cerâmico chegou a ter alta de cerca de 40%. Devido toda a essa situação os custos seguem em ritmo crescente, as siderúrgicas, para este mês de março, já anunciaram um novo aumento no preço do aço.
Importante lembrar que a parcela da mão de obra também apresentou alta de 0,78%, um aumento de 0,60% em relação a dezembro de 2020.
Sendo assim, o custo nacional da construção por metro quadrado que em 2020 fechou o ano em R$ 1.276,40, em janeiro passou para R$ 1.301,84, sendo R$ 731,37 referente aos materiais e R$ 570,47 à mão de obra.
Você ainda pode realizar seu sonho
Sabendo que o mundo ainda vive sob as incertezas e ameaças do coronavírus, os especialistas afirmam que não tem como dizer com certeza quando essas taxas retornam aos níveis pré-pandemia.
Tendo conhecimento de todos esses fatores que fizeram os preços subirem, não podemos esquecer que as facilidades e a taxa Selic seguem em baixa, o que favorece muito a compra do seu imóvel.
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