O sonho da casa própria não pode virar um pesadelo. Por isso, calma. Nem tudo está perdido. Apesar de um atraso ser um problema, quando se trata de um caso isolado (e não frequente), a situação pode ser resolvida.
Primeiro, tente negociar com o banco, justificando o motivo do atraso. Todos estão sujeitos a imprevistos financeiros. Durante a pandemia, com a crescente onda de desempregos e cortes de salários, a situação é mais corriqueira e é neste momento que se deve tentar aumentar o prazo do pagamento.
Segundo, é possível utilizar o FGTS, caso tenha, para pagamento de parte das prestações que estão a vencer. Lembrando que, neste caso, você paga 20% (vinte por cento) do valor das parcelas e o fundo 80% (oitenta por cento).
Terceiro, você pode utilizar a portabilidade bancária. Ela pode, nesse momento, ser a salvação, uma vez que outra instituição financeira deverá adquirir seu débito em melhores condições de pagamento e de taxas de juros. Neste caso lembre-se apenas de pesquisar bastante, pois se a taxa de juros for maior do que a atualmente paga, poderá não compensar utilizar essa modalidade.
Quarto, avalie a possibilidade de você alugar o imóvel para que seja mantido o financiamento. Ou, em caso extremo vendê-lo, quitar a dívida e adquirir outro de menor valor.
Quinto, fuja de empréstimos pessoais para quitar o financiamento. É uma péssima saída, uma vez que os juros praticados são bem maiores que os aplicados aos financiamentos habitacionais.
Por fim, dê prioridade em regularizar a situação do seu imóvel. O atraso das parcelas do financiamento imobiliário é realmente preocupante, onde você corre o risco de perder o imóvel e ainda todo o dinheiro investido anteriormente. Especialistas em direito tributário e imobiliário garantem que a regra não é nova, mas ainda parece desconhecida.